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HISTÓRICO

Foto: André Okuma 

       O Núcleo Arranca provém de um outro coletivo teatral chamado Teatro do Alvoroço que realizou apenas um espetáculo, Computa?, estreado em 2008 e baseado no texto dramatúrgico Computa, computador, computa, de Millôr Fernandes.

       O grupo surge, efetivamente, em 2009, constituído por artistas, ainda amadores, que vislumbravam possibilidades de experienciar o fazer teatral na cidade de Guarulhos. No mesmo ano, estreia Agonias Desordenadas do Amor, espetáculo que discute os amores contemporâneos, realizou temporada em Guarulhos e foi um dos vencedores do ETC - Encontro de Teatro da Cidade de Guarulhos de Guarulhos - 2009. Esse projeto pretendia refletir assuntos pertinentes ao amor (romântico) na contemporaneidade. 

         Em 2011, a partir de estudos sobre identidades brasileiras, e a residência artística realizada no bairro Cocaia, monta Fulanogonia – premiado como melhor espetáculo e direção no ETC - Encontro de Teatro da Cidade de Guarulhos no mesmo ano. O espetáculo integrou o repertório do grupo durante alguns anos, realizando temporadas em Guarulhos e participou o II Encontro da Cena de Teatro de Mauá em 2013.

       O ano de 2012 marca a produção da primeira mostra de teatro independente do grupo, a Arranca Mostra Um – que contou com a participação de outros coletivos de teatro: o Grupo Glacê, Teatro de Reticências e LouPT. Além de espetáculos, a mostra abrangeu debates sobre a condição e a produção de teatro na cidade de Guarulhos.

       Em 2014, inaugura sua sede Espaço Arranca, onde realiza residência artística, além de uma série de ações de difusão, formação e reflexão artística.

       Em 2016, é contemplado com o Fomento ao Teatro e à Dança para a Cidade de Guarulhos, com o projeto Retratos de um Brasil Território, sobre sociabilidades brasileiras e periféricas, dando continuidade às histórias de Fulano e Maria, personagens da peça anterior.

       No mesmo ano, o grupo é premiado pelo ProAC (Programa de Ação Cultural). Com o subsídio, estreia, em 2017, Dura Lex Sed Lex no Cabelo só Gumex, do dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho, que traz à cena temas oriundos do período de ditadura civil-militar, mas recorrentes e contemporâneos, por meio da linguagem do Teatro de Revista. O espetáculo realiza temporada pelas cidades de: São Paulo, Guarulhos, Ribeirão Pires, Jacareí, Votorantim e Mogi das Cruzes.

       Em 2019, passa a residir no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Desde então, desenvolve dois espetáculos: E se as coisas não forem como todo mundo acha que são e Solos para dizer tudo antes que tudo acabe, ambos de dramaturgia própria, que ocupam-se em refletir utopias, territórios, coletivo e sujeito.

PRÊMIOS

  • 2016 – ProAC (Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo - Lei n° 12.268/06), edital 01/2016 - Produção de espetáculo inédito e temporada, para montagem do espetáculo Dura Lex Sed Lex no Cabelo Só Gumex;

  • 2015 – Fomento ao Teatro e à Dança para a Cidade de Guarulhos (Lei Nº 6628/09), para projeto Retratos de Um Brasil Território – parte II

  • 2011 – Melhor direção, para Eduardo Cesar, por Fulanogonia, no Encontro de Teatro da Cidade de Guarulhos - ETC 2011;

  • 2011 – Espetáculo representante da cidade de Guarulhos em 2011, por Fulanogonia, no Encontro de Teatro da Cidade de Guarulhos (ETC 2011);

  • 2011 - Prêmio Guarulhos Cultural (Lei Nº 6.131/06) por Fulanogonia;

  • 2009 – Melhor espetáculo por Agonias Desordenadas do Amor, no Encontro de Teatro da Cidade de Guarulhos (ETC 2010);

  • 2009 - Prêmio Guarulhos Cultural (Lei Nº 6.131/06) por Agonias Desordenadas do Amor.

Foto: Rodrigo Kees

INTEGRANTES

EDUARDO CESAR

DRT 37806 SP

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Diretor, ator e professor. Bacharel e licenciado em Teatro pela Universidade Anhembi Morumbi (2011). Estudou na Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP) (2014). Têm publicado pela Revista Anagrama o artigo (ECA/USP) Quando tudo pode virar texto: a influência da criação coletiva e do processo colaborativo na dramaturgia contemporânea. Foi mestre da Escola Viva de Artes Cênicas de Guarulhos, entre 2013 e 2016, onde dirigiu Aboio (2016 e compôs a equipe de direção de (P)ratos do dia (2014). Além do trabalho com Teatro,  fez a direção espetáculos de dança Balé (2013) e Gbé ou Quando o Corpo Renasce Negro (2017).

Foto: André Okuma

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LEANDRO PACHECO

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Músico, ator, diretor musical e professor. Como ator/cantor, participou do ciclo de leituras cênicas Em Cena, Ações, no Sesc Ipiranga, dirigidas por Heron Coelho e musicalmente por Alessandro Panezzi e Alexandre Dal Farra. Na companhia Pic-Nic, participou do elenco de Panos e Lendas, como ator/cantor, músico e assistente de direção musical (1999 a 2006). Na mesma cia, foi responsável pela composição e arranjos de, Mais Quero Asno Que Me Carregue Que Cavalo Que Me Derrube, com direção de Chico Cabreira. Desde então, foca sua carreira na criação de trilha sonora para teatro e dança, como em Visões, a vida é a obra de Castelo Hansem e Território de Passagem.

Foto: Rodrigo Kees

TAINÁ FRANCIS

DRT 004573/SP

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Atriz e professora. Formada em Humor pela SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Corpo. Tem formação em Licenciatura em Pedagogia (2015) pela faculdade FMU. Atuou no Grupo Estrela do Amanhã (1993 a 2000), realizando duas turnês – Japão (1997) e Alemanha (1998) – com o espetáculo R.U.A.  Paralelamente, realiza atividades como operadora de luz no espetáculo de dança Gbé – ou quando o corpo renasce negro.

Foto: Rodrigo Kees

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