Sinopse: 

“Em que contexto estou inserido? Num Brasil território ou numa territorialidade brasileira?”

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São essas as questões motrizes do espetáculo, que tem como objetivo a recepção das ideias em movimento, onde os assuntos abordados no espetáculo não sejam finalizados, e sim postos em discussão, em movimento artístico.

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“Fulanogonia” é retrato de uma vida Brasil, inter-culturalista, globalizada, multi-religiosa, cybernética, antropofágica. Ritual que narra a história de Fulano, seu encontro com o sagrado e com o profano e a sua busca pela identidade da cultura brasileira.

 

Fulano é o personagem central, que simboliza a pluralidade cultural brasileira e seu, consequente, anonimato. Nascido no oceano atlântico e filho de três culturas, os Guarani, os Yorubá e os Portugueses, Fulano é adotado por Maria, típica brasileira suburbana. Após questionamentos sobre a sua identidade, decide conhecer suas culturas primordiais, citadas anteriormente, e descobre que elas não lhe configuram como participante. Por fim, vai para a cidade Cocaia City, em São Paulo, onde entra em contato com tudo que uma grande metrópole pode oferecer para seus moradores. É onde Fulano morre, deixando sua dúvida: “Quem ele era? De onde viera?”

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Ficha Técnica:

Criação, concepção e pesquisa: Angela Consiglio, Eduardo Cesar, Gilberto Costa, Heidy Alves e Nelson Medeiros

Dramaturgia (em colaboração): Eduardo Cesar

Direção: Eduardo Cesar 

Elenco: 2011 - Eduardo Cesar, GIlberto Costa e Heidy Alves; 2015 - Angela Consiglio, Eduardo Cesar e Gilberto Costa

Cenografia: Núcleo Arranca

Figurino: Heidy Alves e Núcleo Arranca 

Iluminação: Núcleo Arranca 

Operação de Luz: 2011 - Rodrigo Costrov; 2013 - Tainá Francis; 2015 - Renato Mendes

Operação de Som: 2011 - Angela Consiglio; 2015 - Edson Raphael

Operação de Vídeo: 2011 - Beatriz Afonso; 2015 - Tainá Francis

Contra-regragem: 2011 - Beatriz Afonso

Fotografia: Roberta Silva, Vive Almeida, João Perreka, André Okuma e Cleiton Pereira 

Produção executiva: Núcleo Arranca